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Glossário

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APLICATIVO: é o "software" responsável pela interação do usuário e o "software" básico do equipamento.

BENCHMARKING: técnica que pretende identificar as melhores empresas em determinada atividade, analisar seus métodos de trabalho, gerar idéias e adaptar (não se trata de copiar) a seu negócio suas melhores práticas e soluções. Deve-se procurar as melhores para cada tipo de processo específico. Ou seja, melhor loja em check-out não necessariamente será a melhor em concessão de crédito; esta talvez não seja a melhor em controle de estoques, e assim por diante. Não se limite apenas ao seu ramo. Embora seu negócio seja supermercado, talvez o melhor processo de liberação de cheques se encontre numa loja de departamentos; ou vice-versa.

COLETORES DE DADOS: microcomputador de mão, com dimensões reduzidas. Destinado a agilizar o processo de coleta de dados, pode captá-los através de digitação em seu teclado ou de um scanner a ele acoplado.

CONFAZ: Conselho Fazendário - é composto pelos representantes das Secretarias da Fazenda Estaduais.

CONTADOR DE REDUÇÕES: acumulador irreversível, incrementado de uma unidade sempre que for efetuada a operação de redução no equipamento fiscal.

CONTADOR DE REINÍCIO DE OPERAÇÃO: acumulador irreversível, incrementado de uma unidade sempre que o equipamento for recolocado em condições de uso, em função de intervenção técnica que implique em alterações de dados fiscais, ou quando a memória fiscal é reconectada à placa controladora do "software" básico.

CONTADOR DE ORDEM DE OPERAÇÃO: números seqüenciais de operação, dos cupons emitidos, contados a partir de 1 (um). Irreversível.

CONVÊNIO: norma contratual celebrada em reuniões com as Secretarias da Fazenda Estaduais e publicada pelo Poder Executivo (CONFAZ), que ratifica ou não na forma de Decreto.

CRE: Caixa Registradora Eletrônica.

COTEPE: Comissão Técnica Permanente do ICMS, órgão que tem a responsabilidade de homologar os equipamentos fiscais e elaborar os convênios fiscais.

CUPOM FISCAL: documento fiscal emitido em bobina de papel nas operações realizadas pelo equipamento fiscal.

D.O.E.: Diário Oficial do Estado.

D.O.U.: Diário Oficial da União.

EAN: entidade internacional que administra o sistema padrão de numeração de produtos, serviços e locais, o uso dos códigos de barras e a linguagem EANCOM para EDI. A EAN BRASIL é sua representante oficial em nosso país, EAN significa "European Article Numering".

EAN/DUN-14: código de barras destinado à marcação de caixas, fardos, e unidades de despacho em geral que contêm múltiplas unidades de venda ao consumidor de um produto. Utilizado nos processos de movimentação (expedição, recepção) e também em check-outs nas vendas por atacado. O EAN/DUN-14 compõe-se de quatorze dígitos. Para montá-lo, o fabricante exclui o dígito de controle do código EAN-13, que identifica a embalagem de venda unitária do produto, e acrescenta um dígito chamado Variante Logística (VL). Esse dígito extra (VL) tem a finalidade de identificar a quantidade de unidades de venda do produto existentes naquela unidade de despacho. Antecede o prefixo do país do código EAN original e pode variar entre 1 e 8. A sigla DUN significa "Distribution Unit Number".

EAN/ISBN: a sigla ISBN significa "International Standard Book Number" e é um código para identificação internacional de livros. O ISBN é composto de dez dígitos, dos quais o último é o de controle. Para formatá-lo em código de barras, o mesmo é transformado no EAN/ISBN, com treze dígitos. Os três primeiros identificam, através dos números 978 e 979, que se trata de um código ISBN. Os nove seguintes reproduzem o código ISBN original sem o respectivo dígito de controle. O último dígito é o de controle resultante.

EAN/ISSN: a sigla ISSN significa "International Standard Serial Number", utilizado para codificar publicações periódicas (jornais, revistas). Originalmente, o ISSN compõe-se de oito dígitos, sendo o último o verificador. Para formatá-lo em código de barras, o mesmo é transformado no EAN/ISSN com treze dígitos. Os três primeiros dígitos identificam (sempre pelo número 977) que se trata de um código ISSN. Os sete dígitos seguintes reproduzem o código ISSN sem o dígito de controle. A seguir, acrescentam-se dois dígitos zero (00) e, por último, o dígito de controle resultante.

EAN-13: código destinado à identificação de produtos em suas embalagens de vendas ao consumidor final. Composto de treze dígitos, em que os três primeiros representam o país de origem do produto (789, no caso do Brasil); os quatro, cinco ou seis seguintes, fornecidos pela EAN BRASIL, identificam a empresa produtora; os cinco, quatro ou três posteriores, determinados pela empresa, identificam cada produto individualmente; o último dígito é o de controle (check-digit). Esse mesmo tipo de código é empregado para a identificação de locais e serviços. A partir de 1997, os novos filiados à EAN BRASIL terão seus códigos montados de maneira diferente, visando a um melhor aproveitamento da numeração disponível. Os três primeiros dígitos continuam identificando o pais (789 para o Brasil). Todos os números de empresa iniciados por 1 até 5 terão compostos de quatro dígitos, ficando cinco dígitos para os produtos, os números de empresa começados por 6 e 7 terão cinco dígitos, restando quatro outros para os produtos; os números de empresa iniciados por 8 terão seis dígitos, ficando três dígitos para os produtos. Os demais números de empresa possíveis, começados por 0 e 9 ficam reservados para futuras expansões.

EAN-8: código com oito dígitos também é destinado à identificação de produtos de consumo. Aplica-se apenas para embalagens que não dispõem de espaço útil suficiente para a aplicação do código EAN-13. A cessão desse código é controlada caso a caso pela EAN BRASIL, que autoriza seu uso após avaliação técnica e o controla com rigor. Sua composição: os três primeiros dígitos identificam o país de origem (789 no caso do Brasil); os quatro seguintes discriminam o produto, enquanto que o último é o dígito de controle.

EANCOM: conjunto de padrões, diretórios e regras de orientação para a implementação de mensagens padronizadas internacionalmente.

ECF: equipamento Emissor de Cupom Fiscal com capacidade de efetuar o cálculo do imposto por alíquota incidente, indicando, no cupom fiscal, o grande total (GT) acumulado, o símbolo característico de acumulação no totalizador, e situação tributária da mercadoria.

ECF-PDV: equipamento que apresenta a possibilidade de identificar a descrição, quantidade e situação tributária de cada mercadoria registrada.

ECF-MR: equipamento que apresenta a possibilidade de identificar as situações tributárias das mercadorias através da utilização de totalizadores parciais.

ECF-IF: atende as disposições para o ECF-PDV, sendo constituído de módulo impressor, módulo gerenciador e periféricos.

EDI: ferramenta de comunicação que possibilita a transmissão, entre computadores de empresas, de documentos de negócios pré-formatados segundo um padrão comum. A comunicação é, em geral, intermediada por empresas chamadas VAN que operam serviços de recepção, guarda e retransmissão de mensagens, como se fossem "caixas postais eletrônicas". A sigla EDI significa "Electronic Data Interchange" ou, no Brasil "Intercâmbio Eletrônico de Documentos".

EQUIPE DO PROJETO: grupo de dirigentes e/ou funcionários que se dedica diretamente ao projeto de Automação Comercial. É responsável pela: análise da situação atual; organização do plano de trabalho; proposta de novos processos e rotinas; avaliação de opções técnicas e financeiras e proposição dos hardwares e softwares devidamente homologados; segurança das soluções legais e fiscais; controle dos cronogramas físicos e financeiros; definição do desenvolvimento de sistemas junto a fornecedores e ao pessoal interno. O Líder do grupo caracteriza-se pelo perfil de liderança, tenacidade e acurada visão do negócio. Os demais membros são técnicos de informática (se houver) e especialistas nos processos operacionais, que não sejam resistentes a mudanças.

FITA DETALHE / LISTAGEM ANALÍTICA: é a cópia fiel de todos os registros efetuados no cupom (1 via).

FONTES DE FINANCIAMENTO: compreendem os recursos financeiros gerados pela própria empresa ou pelos acionistas (fonte internas) e aqueles tomados no mercado financeiro (fontes externas). Das opções externas, destacam-se as seguintes linhas de financiamento: FINAME Automático - destinado a financiar a compra de equipamentos nacionais (computadores, ECFs e periféricos) previamente cadastrados no BNDES; BNDES Automático - destinado a financiar a compra de softwares nacionais, previamente cadastrados no BNDES, e ao treinamento no uso de equipamentos e softwares. Essas duas linhas de crédito são acessíveis através de bancos convencionais que operam com agentes financeiros do BNDES; CEF Giro/SEBRAE - linha da Caixa Econômica Federal, em parceria com o SEBRAE, para financiamento da aquisição de equipamentos de informática e de lojas; A operação de leasing é outra opção a considerar. Também denominada arredamento mercantil, é um contrato pelo qual uma instituição financeira adquire o bem, alugando-o à empresa por prazo determinado, findo o qual esta opta por sua devolução ou por sua compra pelo preço residual prefixado.

GRANDE TOTAL (GT) ou TOTALIZADOR GERAL: acumulador irreversível, destinado à acumulação de todo registro de operação sujeita ao ICMS.

Identificação de LOCAIS: conhecido como "Location Number" (Número de Localização), destina-se à identificação de unidades e locais operacionais dentro da empresa (porta, leito, doca, galpão, etc.) visando à troca interna de mensagens e ao endereçamento lógico e físico. Utilizam-se os padrões EAN.

Identificação de PRODUTOS: utilizam-se duas formas estruturais, nas quais a identificação é feita: pelo Fabricante - composto de dígitos que identificam o país de origem, a empresa fabricante e o produto individualmente. É válida para toda a cadeia de suprimento; pelo Comerciante, para uso interno em lojas - também conhecido como código "in store", aplica-se somente para operações internas à empresa, não tendo significado no relacionamento com outras empresas. A EAN BRASIL reserva para esse fim os códigos com prefixos entre 20 e 29. Em ambos os casos, os tipos de códigos utilizados seguem os padrões EAN-13, EAN-8 e EAN/DUN-14.

Identificação de SERVIÇOS: utilizando a mesma estrutura EAN usada no caso de produtos e locais, destina-se à identificação de serviços, tais como cupons promocionais, serviços técnicos, catálogos, etc.

IF: Impressora Fiscal.

INCENTIVOS FISCAIS: o Convênio ICMS 53/96 autoriza os Estados a conceder um crédito fiscal do ICMS, na proporção de 50% do valor de aquisição do ECFs e periféricos (leitores, impressores). O valor do incentivo é dividido em 18 parcelas descontadas mensalmente no recolhimento do ICMS. A maior parte dos Estados já concede esse beneficio fiscal. As exceções (em agosto/96) são os estados de São Paulo, Roraima e Paraíba. Como a legislação sobre incentivos é muito dinâmica, informe-se junto à Secretaria do seu Estado.

LEGISLAÇÃO: para iniciação sobre a legislação básica atinente à Automação Comercial, consulte o capítulo 7 deste guia.

LEITURA X: é um relatório emitido, a qualquer momento, pelo equipamento fiscal, indicando os valores acumulados nos contadores e totalizadores, sem que isso resulte em zeramento ou diminuição destes valores.

LOGOTIPO FISCAL: símbolo resultante de programa específico, residente na memória fiscal (BR).

MEMÓRIA FISCAL: memória inviolável, com capacidade para armazenar dados de interesse fiscal, por no mínimo 1825 reduções.

MR: Máquina Registradora.

NO-BREAK: equipamento que evita a interrupção do funcionamento de computadores e periféricos durante a falta de energia elétrica. Sustenta a rede pelo tempo necessário para o acionamento do gerador ou, até mesmo, para a finalização das operações em andamento.

PDV: Terminal de Ponto de Venda. Principal ferramenta da automação de lojas. Equipamento que, além de registrar a venda ao cliente, funciona como a principal estação de captação de dados dentro da loja. A ele acoplam-se outros recursos (scanners, leitores de cartão, impressoras de cheque, consultas, etc.). É através dele que são registrados os produtos vendidos, as devoluções, os preços cobrados, descontos concedidos, as operações com dinheiro/ cheques/ cartões, hora, data, etc., bem como são acionados os sistemas de baixa e controle de estoque, apuração de tributos, contabilização e outros. Hoje, é chamado de ECF - Emissor de Cupons Fiscais.

REDUÇÃO / FECHAMENTO Z: relatório emitido pelo equipamento fiscal, contendo idênticas informações às da leitura X, identificando a totalização dos valores acumulados e resultando obrigatoriamente no zeramento dos totalizadores e contadores parciais. Operação realizada obrigatoriamente no encerramento de um período fiscal (diariamente).

REGIME ESPECIAL: documento fornecido pela Secretaria da Fazenda Estadual, concedendo um funcionamento especial para equipamento com finalidade fiscal, no estabelecimento solicitante.

SÃO TOMÉ ou TIRA-TEIMA (Consulta de Preços): terminal de consulta conjugado a um monitor (tela) e a um scanner, no qual o cliente "Lê" o código de barras impresso na embalagem e vê (na tela) a descrição e o preço do produto para confirmá-lo em caso de dúvida, antes de chegar ao caixa. A solução LojaUtil, mostra, além destas informações, a foto do produto e, se o equipamento possuir recursos, pode tocar uma música ou uma descrição falada do produto.

SCANNER: equipamento óptico para leitura do código de barras. Apresentado em quatro formatos: Scanner de Mesa - Leitor fixo, a laser, que possibilita a leitura pela simples passagem do código à sua frente, em qualquer posição ou sentido. Permite a leitura de objetos em movimento, sendo ideal para lojas que necessitem de um rápido atendimento no ponto de venda, como é o caso dos supermercados; Pistola a Laser - Leitor manual, emissor de raio luminoso retilíneo, podendo efetuar a leitura a distancias de até 6 metros. É indicado para lojas que exigem leitura rápida de volumes com tamanhos e formatos muito variados, como ocorre nas lojas de departamentos e nos magazines. Muito aplicado também para a contagem de estoques; Leitor CCD - Leitor manual com sensor (CCD - Charge Coupled Device), ativado mediante a aproximação do código de barras. Adotado no comércio em que a velocidade de registro não é tão exigida, como em certos tipos de lojas de confecções e de departamentos; Caneta - Leitor manual que opera por contato, exigindo que o código seja percorrido pelo feixe luminoso da caneta. Utilizado no comércio de pequenos volumes, como em farmácias e papelarias.

SEFAZ: secretaria da Fazenda Estadual.

SISTEMA OPERACIONAL: também conhecido como "plataforma", é um software de controle do servidor (microcomputador que gerencia a rede) e da rede. É como base em seu "ambiente" que são desenvolvidos os aplicativos e que se fundamenta a rede, permitindo a comunicação entre servidor, PDVs e demais periféricos, bem como entre a loja e seu exterior. As plataformas mais comuns são: Novell, Unix, DOS, Windows, Windows NT e OS2. A solução LojaUtil foi desenvolvida para rodar nas plataformas: Novell, Windows NT e DOS.

TEF: sistema que liga "on line" a loja ao banco, permitindo que, pela leitura do cartão magnético e digitação da senha do correntista, ocorra a transferência automática da conta bancária do cliente para a conta bancária da loja.

TOTALIZADOR PARCIAL: acumulador líquido dos registros de valores efetuados pelo equipamento fiscal.

UCC: entidade análoga à EAN, com jurisdição sobre os EUA e o Canadá. A sigla UCC significa "Uniform Code Council".

UCC/EAN-128: código de barras aplicado nas embalagens de despacho para identificar informações complementares tais como: números de lote e de série, datas de fabricação, de embarque e de validade, dimensões, peso, volume, destinatário, textos livres, etc. É um código alfanumérico. Também pode ser utilizado internamente nas empresas visando melhores controles logísticos.

UPC: código utilizado para identificar unidades de consumo com doze dígitos utilizado nos mercados americano e canadense. Sua composição: os seis primeiros dígitos, concedidos pelo UCC, identificam o fabricante: os cinco seguintes discriminam o produto, e o último é o dígito de controle. A UPC sigla significa "Universal Product Code".

VAN: Empresa prestadora de serviços de correio eletrônico inter-empresas, que intermedeia as operações de EDI. A sigla VAN significa "Value Added Network" ou "Rede de Valor Agregado".

 


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